

A região onde são encontrados os fósseis de antigas espécies vegetais foi descoberta pelo geólogo Miguel Arrojado Lisboa em 1909. Somente em 1993 foi criado o Parque Municipal da Floresta Fóssil do Rio Poti, com treze hectares. A criação do Parque foi possível graças a um Decreto Municipal e seu reconhecimento foi resultado do esforço e união dos estudiosos, ambientalistas e preservacionistas. Em 1998 a Secretaria Municipal de Meio Ambiente lançou o Projeto “Mostrando o caminho das Pedras”, que infelizmente ainda não foi concluído até o presente momento.

O Parque representa um importante registro do passado da Terra, através das rochas sedimentares que podem ser encontradas na área. Mais de sessenta troncos fossilizados já foram catalogados somente nos limites do Parque. Os fósseis encontrados no local podem ser considerados raros, pois é uma das poucas regiões do planeta onde é possível ver fósseis da maneira como estavam posicionados em vida.

A área do Parque municipal ainda é carente de uma infra-estrutura que permita o desenvolvimento de um potencial núcleo de pesquisas. O Projeto “Mostrando o Caminho das Pedras”, lançado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente em agosto de 1998, nunca foi concluído para melhorar a infra-estrutura do local. A região é totalmente desprotegida e as amostras de fósseis estão totalmente vulneráveis a ação de marginais. Não existe nenhum tipo de segurança ou fiscalização no Parque, fato que permite o uso inadequado da área para consumo de drogas, depósito de lixo, etc. A região possui um potencial enorme que poderia ser explorado pelo turismo, mas o parque não oferece uma estrutura física adequada, com ausência de guias e outros fatores que possibilitariam um melhor aproveitamento da área.
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