A terceira edição da Neptunália será realizada pela primeira vez no município de Lagoa do Piauí. Os interessados em participar deverão se encontrar às 8:30h no ponto de ônibus da praça da Cepisa (Teresina). O ônibus sairá por volta das 9:00h rumo ao município de Lagoa. O início da cerimônia será às 11:30h. O retorno para Teresina será por volta das 16:00h. Quem for participar deverá levar frutas, biscoitos, bolos, sucos ou outros alimentos para compartilhar durante o banquete que será realizado após a cerimônia de Neptunália. Para mais informações, entre em contato pelo telefone 94160070 (Rafael Nolêto).
No Piauí a celebração anual da Neptunália já é tradição! Em 2010 foi realizada no Parque floresta Fóssil, às margens do Rio Poty. Em 2011 no Parque da Cidade, também às margens do Poty. e em 2012 a celebração será realizada pela primeira vez em Lagoa do Piauí, próximo a um Olho d'água.
Sobre a Neptunália
Neptuno (ou Netuno) é um Deus Romano das Águas e dos Mares, conhecido como Poseidon entre os gregos. Tinha em sua honra um templo no vale do Circo Maximo, entre os montes Palatino e Aventino, e ainda um outro, no Campo de Marte. A Neptunália é um antigo festival romano de três dias de duração em que rendem-se homenagens a Neptuno, bem como a sua esposa Salácia, Deusa (ou ninfa) Aquática, mãe de Tritão. As celebrações do culto de Neptuno também estão associadas a Venília, outra Deidade marítima, associada a Agitação do Mar.
Para homenager Neptuno, os marinheiros da Roma Antiga estabeleceram o Festival de Ludi Neptunalici (ou Jogos Neptunianos), onde ocorriam corridas de barcos, simulações de combates navais e outras atividades.
Esta festa sacra era realizada na antiguidade com a finalidade de conjurar a seca e pedir proteção para as atividades agrícolas.
Bandeira da Vila Pagã, que promove o evento |
Nos três dias de festival os romanos iam para os campos e para as florestas, onde construíam pequenas cabanas com folhas e ramos, chamadas "tabernaculi" (ou tabernáculos). Sob a sombra dos tabernaculi, faziam banquetes ao ar livre, bebiam água das fontes, bem como vinho e outros alimentos consagrados ao Deus. Durante a noite faziam acampamentos e fogueiras para cozinhar e prolongar as celebrações pelo dia seguinte. Celebrar o Deus dos Mares assegurava fertilidade no campo e boas colheitas. Durante as celebrações atuais desse festival, pede-se por fertilidade e proteção para outras áreas da vida moderna.
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