O encontro será aberto ao público e os interessados em participar deverão levar algum lanche natural para compartilhar. Os organizadores lembram que não será permitido álcool, fumo ou alimentos com carne para a celebração. A manhã de atividades inclui roda de debates sobre o movimento neopagão no norte/nordeste, com a presença de Aislin Luna (Macapá/AP) e Rafael Nolêto (PI), além de ritual e confraternização em piquenique.
Representação local da Deusa Hybla (Traços Vilapaganenses) |
O mês de setembro é marcado pelo florescimento de muitas espécies, incluindo o Ipê em suas diversas cores. Esse florescimento pode ser encarado como um sinal de vida, fertilidade e instinto de continuidade da própria natureza. Hybla é uma Deusa que rege escolhas e também têm nas flores importantes símbolos. O florescer da natureza é nada mais que uma escolha, uma alternativa estratégica para a reprodução e continuidade das espécies.
No mês quente de setembro, quando o solo fica seco e as árvores perdem as folhas, o Ipê opta por florir, garantindo não apenas um espetáculo de cores, mas também a sua reprodução e perpetuação. Trazendo esse simbolismo para a vida, nos vemos diversas vezes em situações em que o ambiente se encontra desfavorável, feio e até desesperador, mas o desespero nunca é saída.
Aprender com o florescimento dos Ipês é aprender a extrair a beleza dos terrenos mais inférteis, das situações mais difíceis, para que a nossa continuidade seja garantida, afinal, a vida segue. Na mitologia da antiguidade, as montanhas também eram consideradas lugares sagrados. Existia a conotação do divino que se desprendia do corpo material da montanha e cada montanha era morada de uma divindade específica. E no monte Hybla, adorava-se a deusa de mesmo nome.
A melhor forma para honrar Hybla em pleno o século XXI é aprender a reconhecê-la na realidade local, extraindo sua mensagem e também buscando conhecer os arquétipos regionais que se assemelham à Ela, vibrando de forma semelhante.
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